Goldman Sachs diz que um risco emergente pode fazer o ouro disparar quase 40% no próximo ano: relatório

O gigante bancário Goldman Sachs acredita que um risco crescente pode levar o ouro a um novo recorde astronômico em 2026.

Analistas do Goldman Sachs dizem, em uma nota para investidores, que o ouro pode atingir US$ 5.000 por onça no próximo ano se a independência do Federal Reserve for prejudicada, segundo o Yahoo Finance.

Diz a analista do Goldman Sachs, Samantha Dart,

“Caso investidores privados diversifiquem mais fortemente para o ouro, vemos potencial de alta para os preços do ouro muito acima da nossa projeção base de US$ 4.000 para meados de 2026. Como resultado, o ouro continua sendo nossa recomendação de compra mais convicta.”

Dart observa que uma mudança relativamente pequena de uma classe de investimento para o metal precioso provavelmente seria suficiente para aumentar o ouro em quase 40% em relação ao seu valor atual.

“Por exemplo, estimamos que, se 1% do mercado de títulos do tesouro dos EUA de propriedade privada migrasse para o ouro, o preço do ouro subiria para quase US$ 5.000/oz, assumindo que todo o resto permaneça constante.”

Os analistas do Goldman Sachs alertam que, se a independência do Fed for comprometida, isso provavelmente aumentará a inflação, reduzirá o valor das ações e dos títulos de longo prazo e enfraquecerá o dólar americano.

Os analistas recomendam que, diante do risco iminente, os investidores devem diversificar seus portfólios para commodities, “especialmente ouro”.

As preocupações sobre a independência do Fed aumentaram à medida que o presidente Donald Trump tem pressionado publicamente o presidente do Fed, Jerome Powell, para cortar as taxas de juros e agora está tentando destituir a governadora do Fed, Lisa Cook, e substituí-la por alguém que apoiaria cortes nas taxas.

O ouro está sendo negociado em torno de US$ 3.600 no momento da redação, uma alta de mais de US$ 900 desde 1º de janeiro.

Imagem Gerada: Midjourney