Prévia de resultados financeiros | Renovação de lojas e foco online podem impulsionar a margem bruta da Macy’s no segundo trimestre

Resumo: Macy's divulgará os resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2026 antes da abertura do mercado em 3 de setembro. Em um ambiente comercial complexo, as vendas e a margem bruta da Macy's podem refletir as tendências do desenvolvimento da inflação e da macroeconomia dos Estados Unidos.

Revisão dos resultados do primeiro trimestre

No primeiro trimestre, a Macy's registrou receita líquida de vendas de 4.6 bilhões de dólares, superando a faixa de previsão anterior da empresa. As vendas comparáveis das marcas próprias caíram 2,0%, enquanto as vendas comparáveis das marcas próprias + licenciadas + de mercado caíram 1,2%. O lucro diluído por ação no primeiro trimestre foi de 0,13 dólares; o lucro diluído ajustado por ação foi de 0,16 dólares, ambos acima da faixa de previsão anterior da empresa.

Perspectiva para o segundo trimestre

De acordo com dados da Bloomberg, os analistas geralmente esperam que a Macy's registre uma receita de 4.743 bilhões de dólares no segundo trimestre fiscal, com lucro diluído ajustado por ação de 0,18 dólares.

Espera-se que as vendas em mesmas lojas das marcas próprias da Macy's caiam 0,7% no segundo trimestre fiscal.

Pontos principais de atenção

O efeito da renovação das lojas

A estratégia de renovação das lojas e de “investimento seletivo” entrou em fase de avaliação de resultados, sendo o segundo trimestre normalmente combinado com uma janela de promoções sazonais, tornando o equilíbrio entre o aumento do fluxo de clientes e o nível de descontos especialmente crucial. As instituições geralmente acreditam que a otimização da exposição visual e da equipe nas lojas renovadas já proporcionou uma melhor experiência de compra, mas a melhoria da taxa de conversão precisa ocorrer juntamente com uma combinação de categorias mais precisa. A eficiência por loja tem potencial para melhorar sequencialmente no segundo trimestre, estabelecendo uma base sólida para a alta temporada do segundo semestre.

Recuperação da margem bruta

No primeiro trimestre, a empresa adotou promoções mais agressivas para aumentar o volume, o que pressionou a margem bruta; espera-se que a margem bruta do segundo trimestre caia ligeiramente em relação ao ano anterior, mas de forma controlada. A variável central é se a profundidade do clearance, o ritmo das promoções e o aumento da participação de categorias de alta margem podem compensar parte da pressão dos descontos. A margem bruta deve se recuperar no segundo semestre.

Melhoria da eficiência das vendas online

A participação dos pedidos online continuou aumentando no primeiro trimestre, e no segundo trimestre é necessário observar o equilíbrio entre o custo de aquisição de clientes online e a eficiência do atendimento offline. Melhorar a eficiência do uso das lojas como centros de distribuição, otimizar o processo de devolução e troca e aprimorar a experiência de retirada na loja impactarão diretamente o custo de atendimento dos pedidos e a satisfação do cliente. Se a seleção de produtos por algoritmo e o reabastecimento regional continuarem a evoluir, isso ajudará a reduzir a pressão de clearance no final da temporada e a manter a margem bruta. Reforçar a estratégia de “lançamento online primeiro + experiência na loja” para categorias de pequenos itens de alta margem pode trazer maior conversão e melhor lucro por pedido.

Impacto das tarifas

Os consumidores americanos estão enfrentando uma nova rodada de pressão de aumento de preços, e grandes varejistas alertaram que o custo das tarifas já começou a ser repassado para o varejo. Espera-se que a Macy's adote uma estratégia de “aumento moderado de preços + substituição de categorias + descontinuação de alguns produtos de baixa margem” para compensar o impacto das tarifas. No curto prazo, o aumento de preços pode trazer incerteza nas vendas, mas a otimização do mix de produtos também é benéfica para a estabilidade geral da margem bruta.